Números que mostram a relevância
O Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados: Abras; mostra que entre janeiro até dezembro de 2020 o setor teve uma alta de 9,36% em relação ao mesmo período de 2019. E isso ajudou efetivamente as famílias. Pelo menor poder de compra de várias pessoas, devido à crise econômica e sanitária, os insumos provenientes dos supermercados tornaram-se mais que necessários. Consequentemente, o resultado positivo contribuiu para a diversificação da oferta aos consumidores. Na geração de empregos, mais um índice positivo: no comparativo apenas de dezembro de 2020 com 2021 houve um resultado de 76,5% a mais em contratações, segundo dados do CAGED. E, tudo isso, passa por vários fatores.
Trata-se do ciclo da vida urbana.
No começo da pandemia, fui pessoalmente visitar os supermercados e me colocando ao lado do nosso time, liderando o esforço para garantir o abastecimento dos nossos clientes; e fechamos o ano de 2020, com incrível número de 90,4% de eficiência. Mesmo com lockdown, restrições de transporte urbano e tudo mais. Sem parar! No meio da pandemia, com tantas restrições e serviços considerados ‘não essenciais’, os supermercados assumiram um dos papéis mais importantes para a sociedade. E, no artigo, elencamos as principais delas. Confira!
Considerado serviço essencial por 10 entre 10 governantes durante o período em que vivemos, a importância dos supermercados na pandemia vai bem além de sustentar a população: tornou-se uma sobrevivência de mercado que afeta diretamente milhões de brasileiros. Afinal, além das vagas diretas e indiretas geradas nas empresas, há toda uma cadeia que depende de estabelecimentos do gênero. Ou seja, além de evitar escassez de alimentos, ainda impediu que os impactos econômicos fossem ainda maiores. Nesse sentido, vamos entender um pouco mais sobre a importância dos supermercados na pandemia.
Heckel Pedreira, Diretor Presidente do Grupo Icatu Bahia, ressalta:
84% da população brasileira vive em áreas urbanas. Apesar de vivermos num momento de pandemia, não dá para “não sair de casa” ou ainda achar que o varejo não é essencial. A população urbana não tem outra alternativa para além das necessidades alimentares. Tem ainda vestuário, saúde, etc. Para que o varejo possa existir, precisamos dos nossos valorosos colaboradores que precisam enfrentar a pandemia e colocar à disposição da sociedade tudo que ela necessita para sua sobrevivência. Só que isto tem um custo. Para que tenhamos colaboradores, precisamos de clientes; pois sem eles não há como pagar salários.
Prateleiras cheias para atender à população
Talvez o efeito mais latente visto nos supermercados foi a questão das prateleiras: em nenhum momento houve escassez de produtos – com exceção, é claro, do pânico geral por álcool em gel e (pasmem), papel higiênico no meio da pandemia. Nada que o setor não se regulasse e em pouco tempo recuperasse. Assim, desde itens da cesta básica, passando pelos insumos agropecuários, a alimentação do brasileiro não ficou à mercê da falta de produto. Isso, é claro, pode ser ilustrado pelo dado que trouxemos acima. Contudo, podemos avançar ainda mais para entender todo esse processo valoroso.
A cadeia de mercado
Do agricultor, passando pela indústria, até o transporte. É preciso sempre lembrar que os supermercados não são feitos apenas por quem atende, de forma honrosa, nossas famílias na hora das compras. Há toda uma cadeia logística. Assim, produtores de insumos não pararam; a indústria (outro setor com resultado positivo na área alimentícia), investiu ainda mais; a entrega das mercadorias ganhou prioridade em vários decretos estaduais e municipais. Tudo em prol da população.
O elo mais importante
Enquanto quase tudo fechou, lá estavam mulheres e homens, expostos ao vírus, para atender e fazer com que todos os produtos e serviços fossem disponibilizados, a dizer: caixas, repositores, empacotadores, promotores, gerentes, açougue, panificadora, entre outros. Sem eles, a minimização da crise nos outros setores não seria possível. E isso envolve do mercadinho da sua esquina até as grandes redes.
Conclusão
A importância dos supermercados na pandemia mostra que estamos falando de uma área que vai além das compras: é algo necessário, que deve se manter aberto para que não haja ainda mais problemas, sejam em pandemias, guerras ou crises. Vale, a nós, reconhecermos tão primordial trabalho
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